Sintomas que não podem ser ignorados em cada fase da gravidez
A gestação saudável é tranquila e não inspira preocupações,
mas é importante que toda gestante fique atenta a alguns sinais que podem
surgir ao longo dos nove meses de gravidez.
Sim, é verdade: gravidez não é doença! Hoje sabemos que a
maior parte das mulheres pode curtir a gestação sem maiores cuidados. Em uma
gravidez saudável, você pode trabalhar e manter suas atividades normalmente,
inclusive as físicas! De acordo com Chiara Mendes, ginecologista e obstetra de
São Paulo, uma gestação com o pré-natal feito corretamente, com esclarecimento
de dúvidas e a realização dos exames básicos de rotina são passos importantes
para que não ocorra nenhum problema. Mas é importante saber até que ponto os
sintomas que você está sentido são normais ou podem indicar uma luzinha
vermelha se acendendo para você procurar a ajuda do seu médico obstetra. Abaixo
você encontrará algumas situações que exigem orientação profissional.
Primeiro trimestre de gravidez
Sangramento: “Procure seu médico
no caso de qualquer tipo de sangramento, mesmo em pequena quantidade, pois pode
significar uma ameaça de aborto ou descolamento do saco gestacional”, alerta
Daniela Maeyama, ginecologista e osbtetra especialista em reprodução humana do Hospital
São Luiz Itaim, de São Paulo.
Febre: nesta fase da
gravidez ela costuma ser de origem viral. “Mas se for acompanhada de queda do
estado geral da paciente, falta de apetite e prostração, é necessário avaliar
outras possibilidades”, avisa Chiara Mendes, ginecologista e obstetra de São
Paulo.
Dor abdominal intensa: dor em grande
intensidade — principalmente se você ainda não tiver feito seu primeiro
ultrassom — precisa ser investigada, pois pode se tratar de um caso
de gravidez ectópica.
Náuseas e vômitos em grande quantidade: os enjoos são
um sintoma muito famoso nas gestações. Mas se eles se tornarem intensos e
acompanhados de grande quantidade de vômito, alguns cuidados precisam ser
tomados. “Nestes casos pode ocorrer grande desidratação da gestante e ela
sentirá um mal-estar generalizado, precisando ser internada para repor
eletrólitos e líquidos”, explica Daniela.
Tonturas e desmaios: de acordo com
Chiara, eles podem ocorrer por causa de uma alimentação inadequada levando à
hipoglicemia e também devido à hipotensão postural, que é aquela diminuição da
pressão arterial quando a gestante muda de posição.
Segundo trimestre de gravidez
Ganho de peso excessivo: se o ponteiro da
balança começar a subir rapidamante, há indícios de um quadro de diabetes
gestacional. É no segundo trimestre que os médicos costumam pedir a curva
glicêmica, um exame específico para detectar esta alteração.
Ardência ao urinar: este sintoma
deve ser rapidamente investigado, pois pode significar uma infecção urinária
que, em alguns casos, leva a contrações uterinas e, consequentemente, a um
trabalho de parto prematuro.
Sangramento: mais uma vez,
qualquer sangramento precisa ser examinado. Neste segundo trimestre, ele pode
indicar uma placenta de inserção baixa, vasa prévia ou dilatação precoce do
colo do útero.
Terceiro trimestre de gravidez
Dor de cabeça intensa e pressão alta: procure ajuda
médica imediatamente. “Principalmente se vierem acompanhadas da visão de
pontinhos brilhantes, muito inchaço ou dor abdominal do lado direito”, alerta
Daniela sobre um possível quadro de pré-eclâmpsia.
Perda de líquido pela vagina: se você
perceber algum líquido escorrendo pelas pernas ou se sua calcinha ficar molhada
constantemente, converse com seu obstetra, pois existe a possibilidade de ter
ocorrido algum nível de rompimento da bolsa.
Diminuição dos movimentos do bebê: no terceiro
trimestre, os bebês costumam mexer menos mesmo, pois dormem bastante e já não
há tanto espaço para que possam mudar de posição. Mas se você notar que ele não
está se mexendo tanto nos últimos dias, é importante avisar seu médico. “O
profissional pode, além do exame clínico, realizar testes que avaliam a
vitalidade do feto, como a cardiotocografia e a ultrassonografia com doppler
obstétrico”, tranquiliza Chiara.
Sangramento: um sangramento
a essa altura da gravidez pode significar descolamento de placenta ou início da
dilatação do colo do útero.
Contrações ritmadas e dolorosas: se as dores
ritmadas vierem antes das 37 semanas, procure seu obstetra porque você entrará
em trabalho de parto prematuro. Se ocorrerem após esse período, relaxe! Pegue o
seu plano de parto e prepare-se para o nascimento do seu filho.
Alessandra Rebecchi Feitosa
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